Um pouco da história do PROALFA:

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Ao longo da década da 1980, as discussões sobre alfabetização ganharam um novo rumo: o foco passou a ser os processos de aprendizagem dos sujeitos e não mais a tentativa de explicação do, então chamado, fracasso escolar. Contribuíram para essa mudança as pesquisas psicogenéticas de Emilia Ferreiro e Ana Teberosby, provocando uma grande transformação nas concepções sobre alfabetização. Diante desse quadro nacional de efervescência, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro cria em 1995 um programa de Extensão, visando integrar-se aos apelos de uma política nacional e internacional de melhoria na qualidade do ensino básico.

O reconhecimento deste programa foi feito pelo Ato Executivo nº30, em 14 de Agosto de 1995, pelo Reitor Hésio Cordeiro com o nome PROALFA- Programa de Alfabetização,Documentação e Informação.No entanto, historicamente varias tentativas antecederam a formação do programa, durante sete anos.

Destacamos a primeira, ocorrida em 02/08/88 com a conferência da pesquisadora argentina Emilia Ferreiro intitulada “Psicogênese da Língua Escrita – atuais contribuições”, num auditório com cerca de 500 professores.

Em seguida, numa segunda tentativa, surge a possibilidade de criação de um Centro Latino-Americano de Documentação em Alfabetização, apoiado pelo Maria da Fé - Centro de Ação e Pesquisa com Grupos Socialmente Excluídos, porém inviabilizada por questões administrativas, da própria universidade.

Finalmente, na gestão do CEH (Centro de Educação e Humanidades) tendo como diretora a professora Maria Lucia Lemme Weiss, cria-se o espaço PROALFA, coordenado pela professora Anna Helena Moussatché.

O programa se mantém até os dias atuais fiel as suas idéias iniciais.